domingo, 30 de maio de 2010

Já vimos o que é escravidão. Que tal analisarmos a diferença entre a escravidão existente no Brasil até 1889 e a “escravidão contemporânea”?


Sabemos que entre os séculos XVI e XIX, os negros eram usados como mão-de-obra escrava para desenvolver as mais diversas atividades, mas sabemos também que o conceito de escravidão ganhou diferentes significados ao longo do tempo.



Com o passar dos tempos, as relações de trabalho no Brasil foram se transformando. Hoje, o trabalhador conta com as leis trabalhistas, existe a justiça do trabalho entre outras garantias. No entanto, não se pode negar que ainda existe muita desigualdade nas relações de trabalho. Muitas pessoas desempenham funções desgastantes e suas remunerações continuam muito aquém do esforço que dispensam não sendo suficiente para a própria subsistência do indivíduo.


Também é comum assistirmos em noticiários patrões que, ainda hoje, mantém seus trabalhadores em condições muito próximas as dos escravos e que acabam ficando atrelados a ele por endividamento, pela necessidade de sobrevivência mesmo.


Diante destas considerações, nos questionamos: Será que a escravidão acabou mesmo? Quais são os vestígios de trabalho escravo que ainda permanece até os dias de hoje? E quais as diferenças e semelhanças entre a escravidão antiga, considerada clássica e a escravidão contemporânea?


O professor Ricardo Rezende Figueira* faz uma análise da relação entre esses dois tipos de escravidão em seu artigo “O que é trabalho contemporâneo”. O autor explica que a relação entre ambas se caracteriza pelas más condições de vida, salários insuficientes além de diversas formas de coação física e moral. Para Ricardo, apesar das diferenças, a escravidão é a melhor categoria para expressar a realidade material de trabalho coercitivo atualmente. Na concepção do autor:

“Por força de construção social, manifestada nas pressões de grupos específicos e no seu uso cada vez mais freqüente pelo conjunto das organizações oficiais e não oficiais, uma modalidade de trabalho forçado tem sido reconhecida como não apenas parecida com a escrava, mas de fato como escrava”.

Podemos perceber que a escravidão contemporanêa é uma dura realidade que está presente em nossa sociedade e que precisa ser superada.


*Ricardo Rezende Figueira é doutor em programa de pós-graduação em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenador do grupo de pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo no núcleo de estudos de políticas públicas em direitos humanos, líder do mesmo grupo de pesquisa no CNPq, professor adjunto 2 do departamento de métodos e técnicas da escola de serviço social da UFRJ e coordenador de pesquisa do NEPP-DH.

Referências:

FIGUEIRA, Ricardo Rezende. O que é trabalho contemporâneo. Disponível em: . Último Acesso em: 29/05/2010.



Bom pessoal chega de contar História e mãos á obra, vamos produzir História!
Com base em nossas discussões, no texto e nas imagens acima, vocês devem redigir uma pequena dissertação, em que apresentem as características que diferenciam a escravidão clássica da escravidão contemporânea.
Boa sorte!

O processo de abolição da escravidão





Desde o período colonial, a escravidão foi a base da economia brasileira. As riquezas que os senhores de terras foram acumulando ao longo do tempo se deu graças à mão-de-obra escrava. Diante disso podemos ver o contraste dessa relação, de um lado aqueles que muito possuíam e de outro aqueles que lutavam para algo possuir.

Aos poucos o fim da escravidão foi se tornando um assunto muito importante, o velho mundo se desenvolvia economicamente, sobretudo, a Inglaterra, e precisava de mercado consumidor, desta forma, a escravidão tornava-se um entrave. Assim, algumas medidas foram sendo tomadas, começando pelo fim do tráfico de escravos que aconteceu em 1850. Porém, no Brasil, o tráfico não só não acabou como aumentou significativamente, como afirma Ronaldo Vainfas (VAINFAS, 2002, p. 16).

A partir de 1880 a campanha abolicionista começa a tomar impulso e acabou por reunir diversas tendências políticas e grupos sociais. Figuras como Joaquim Nabuco, na época deputado pela província de Pernambuco e André Rebouças, ambos de orientação monarquista; José do Patrocínio, jornalista da Gazeta de Notícias e João Clapp, de orientação republicana, foram importantes na contestação do regime escravista (VAINFAS, 2002, p. 19).

Mesmo assim, não foi fácil se pensar numa medida que acabasse de vez com a escravidão, pois havia algumas pessoas que ainda eram a favor dela, principalmente os grandes latifundiários que não imaginavam ver sua economia prosperar sem a mão-de-obra escrava.

As medidas pensadas para pôr fim á escravidão se deram de forma lenta, o Brasil teve três leis abolicionistas em 17 anos, a começar pela Lei do ventre livre, promulgada em 28 de setembro de 1871, elaborada pelo Visconde do Rio Branco que considerava livres os filhos de escravos nascidos desde então. Anos mais tarde, em 1885 foi aprovada a Lei dos sexagenários, promulgada pelo Barão de Cotegipe que tornava livres os escravos com mais de 65 anos de idade. A Lei que realmente a aboliu de vez a escravidão foi a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888.

No entanto, a abolição da escravatura, não teve um desdobramento maior, no sentido de inserir a enorme população que então se encontrava livre. Muitos negros continuaram ligados aos seus senhores, por não terem outra opção de vida. Deste modo, a maioria dos ex-escravos, continuou a margem da sociedade.

 
Referências:
 
VAINFAS, Ronaldo (org). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
 
 
Acima nós temos um facsimile da Lei Áurea e sua próxima atividade é realizar uma disucssão, com seus colegas e com a professora, através do blog, sobre o processo abolicionista, destacando o seu ponto de vista a respeito do tema. Boa sorte!

"Vida de negro é dificil..."




Neste vídeo, encontramos mais um exemplo de música que trata da temática da escravidão. Esta canção  ficou famosa ao ser tema da novela Escrava Isaura. Embora o vídeo seja divertido, também fala de uma realidade dura.

Na letra o personagem coloca que prefere sofrer todos os castigos a perder a sua amada, isso em alguma medida, nos faz pensar a importância que as redes de solidariedade tinham na vida dos cativos. Ao vir para o Brasil, a maioria era separado de suas famílias, tendo que criar aqui, dentro das condições que lhes eram impostas, novas relações.

Trabalhos importantantes como o do historiador Carlos Eugênio Líbano Soares, Zungu: Rumor de Muitas Vozes, vem a corroborar com essa noção. Ao longo da obra o autor analisa as casas de Zungu, que eram locais que ofereciam estadia temporária e onde os negros costumavam reunir-se para comer, dançar e etc. e eram muito mal vistos pelas autoridades da época, fosse por medo de uma organização e da eclosão de uma possível rebelião, fosse porque o relacionamento estabelecido ali, muitas vezes facilitava a fuga de cativos. Nesse ínterim, é possível notarmos como as redes de solidariedade criadas pelos negros "facilitavam" a convivência na nova terra e se constituiam em um fator de resistência. 

Em Visões da Liberdade, Sidney Chalhoub analisa as mais diversas noções de liberdades que os negros possuiam e neste processo podemos perceber claramente as redes de solidariedade existentes entre os próprios cativos e muitas vezes até com alguns libertos e como elas os auxiliavam em seus muitos objetivos, tais como: fugir, conseguir uma alforria, ou mesmo não ser transferido de uma propriedade para outra, não ser vendido e etc. Por outro lado, ao citar os castigos o autor acaba lembrando os castigos corporais sofridos pelos negros em diversas situações e nos leva a retomar a questão da diversidade e da complexidade da instituição da escravidão, ja comentada em post anteriores.


Referências:

SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Zungu: rumor de muitas vozes. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, 1998.
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.



Que tal a gente mergulhar de vez na história e utilizar mais um pouco a criatividade???
Com base nas discussões que temos feito, vocês devem criar uma paródia de uma música da escolha de vocês, com a temática da escravidão.
Então, mãos a obra!!!

Debret e a representação do cotidiano escravo

Telas de Debret.

Em 1808 chega ao Brasil à família Real e, mais tarde, um pintor francês que Dom João VI trouxe para retratar as mais belas imagens que havia em nosso país, Jean Baptiste Debret.

A atenção de Debret se voltou para o cotidiano escravo, apesar de retratar o que não havia de tão belo assim (o trabalho escravo). Suas obras se tiveram um valor muito grande nomeando-o como professor de pintura histórica da Academia de Belas Artes.

Como já vimos o escravo era trazido para o Brasil apenas com uma função: trabalhar.
O que despertou mais a atenção de Debret, e que tornou suas obras importantes foi o modo como ele retratava de forma tão real todo esse cotidiano escravo. Pelas ruas da cidade era muito comum vermos escravos trabalhando, muitos deles como “negros de ganho”, assim chamados, porque trabalhavam nas ruas, distante de seus senhores vendendo de tudo e mais um pouco e dividindo os lucros com seus senhores para aumentar suas rendas.

Seja no campo ou na cidade, os escravos não tinham outra finalidade senão trabalhar, o que diferencia são as formas de trabalho, ou seja, no campo o escravo era usado para trabalhar nas lavouras ou fazendo o serviço doméstico enquanto que nas ruas trabalhavam vendendo de porta em porta todo o tipo de mercadoria e até mesmo seu próprio corpo, como era o caso das escravas que eram usadas por seus senhores para se prostituírem e assim arrecadarem mais dinheiro.

Assim como Debret, muitos outros pintores retratavam o cotidiano de nosso país, mas Debret conseguiu mostrar em suas telas as lembranças de uma vida tão sofrida como a que nossos escravos tiveram.


Para saber mais sobre escravidão urbana consultar, entre outros:
 
KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). trad. Pedro Maia Soares. - São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro na rua: a nova face da escravidão. São Paulo: Hucitec, 1988.
ALGRANTI, Leila Mezan. O feitor ausente: estudo sobre a escravidão urbana no Rio de Janeiro, 1808-1822. Petrópolis: Vozes, 1988.



Bom pessoal, agora que vocês ficaram conhecendo um pouquinho mais sobre Debret, assim como ele, chegou à hora de usar a criatividade. Analisando as imagens de Debret postadas acima, vocês devem escrever um pequeno texto sobre o que estão vendo nestas imagens. Escolham a que mais chamar sua atenção e boa sorte!

A escravidão através do Samba: Leilão de Escravos - Unidos da Tijuca 1961.








Mercado de escravos


Enredo: Leilão de Escravos (Unidos da Tijuca - 1961)
Autor(es): Mauro Affonso, Urgel de Castro e Cici

Quem dá mais, quem dá mais (bis)
Negro é forte, rapaz
Era assim
Apregoado em leilão (bis)
O negro que era trazido para a escravidão

Ao senhor era entregue
Para qualquer obrigação
Trabalhava no engenho da cana
Plantava café e colhia algodão
Enquanto isso
Na casa grande, o feitor
Ouvia as ordens
De um ambicioso senhor

Ôôôô
Tenha pena de mim, meu senhor (bis)
Tenha por favor

E o negro trabalhava
De janeiro a janeiro
O chicote estalava
Deixando a marca do cativeiro

E na senzala
O contraste se fazia
Enquanto o negro apanhava
A mãe preta embalava
O filho branco do senhor que adomercia


Ôôôô
Tenha pena de mim, meu senhor (bis)
Tenha por favor

Extraído de: <http://www.sambariocarnaval.com/index.php?sambando=unidosdatijuca1961>. Último acesso em: 25/05/2010.

Os sambas-enredo muitas vezes se constituem em ótimas fontes históricas. Um trabalho sério é feito pela equipe da escola para passar informações pertinentes a respeito da temática da escola, acompanhada de muita criatividade, é claro. Porém, como toda fonte histórica, é preciso termos cuidado de não tomar como verdade absoluta aquilo que é posto nas letras, mas sim analisar com cuidado as informações transmitidas. Como já vimos um pouquinho do que foi a escravidão e já realizamos uma discussão sobre o conceito, vamos voltar no tempo e analisar como a temática do trabalho escravo foi retratada pela Unidos da Tijuca.

A letra deste samba mostra de forma bem clara como era o trabalho escravo e como este escravo era visto pelos proprietários de terras que o utilizava como instrumento de troca.


“... quem dá mais, quem dá mais. Negro é forte, rapaz”...

O escravo como já vimos era avaliado de acordo com a sua capacidade física, idade, sexo etc. Era basicamente um leilão onde quem podia pagar mais levava para casa um escravo que a partir de então serviria como mão-de-obra apenas. Possuir muitos escravos era uma questão de status na sociedade da época.

“... ôôôô tenha pena de mim, meu senhor. Tenha, por favor,”...

Cansados desta vida miserável, os escravos imploravam ao seu senhor piedade, o que não era ouvido. A partir disso, muitos escravos buscavam abandonar essa vida juntando dinheiro para comprar sua liberdade, mas nem todos conseguiam. Muitos planejavam fugas, ou organizavam rebeliões, na tentativa de escapar da dura realidade.
Ao se escolher um escravo, a principal preocupação do senhor era se realmente este escravo tinha força para trabalhar pesado em suas terras e produzir mais e mais.

“... e na senzala o contraste se fazia. Enquanto o negro apanhava a mãe preta embalava o filho branco do senhor que adormecia”...

Esse trecho da música mostra as diferentes funções que o escravo tinha. No caso das mulheres, muitas eram usadas como amas de leite, que eram escravas que acabavam de ter filhos e usavam seu próprio leite para amamentar outras crianças, em sua maioria, filhos de seus próprios senhores. Essas amas de leite tinham um valor muito grande na sociedade escravista.

Viram como é fácil e divertido analisar uma música e aprender através dela, pessoal?


Bom, agora é hora de vocês colocarem a "mão na massa", a tarefa é pesquisar em sites, outras letras de músicas que falam sobre o trabalho escravo e analisá-las. Com base nas aulas e nas discussões feitas aqui no blog, vocês terão que interpretar a música com bastante atenção e escrever o que ela passa pra você.

Boa sorte!

Vamos falar um pouquinho sobre a escravidão...


Para que possamos entender exatamente o que é a escravidão é interessante partirmos do conceito de escravidão.

De acordo com o Dicionário de Conceitos Históricos é difícil explicarmos o que é exatamente escravidão, e a dificuldade reside em fazer a distinção entre os indivíduos submetidos a escravidão em si e aqueles submetidos a outras formas de subordinação. Entretanto, os autores ressaltam que é necessário que qualquer que seja a definição ela deve ser flexível, pois cada sociedade atribuiu particularidades a ela, ainda que, muitas características tenham se tornado universais. (SILVA e SILVA, 2006, p.110). Usar o conceito de forma generalizante pode acarretar na exclusão dessas especificidades inerentes a cada realidade, gerando anacronismo.
Contudo, Kalina Silva e Maciel Silva apontam uma definição satisfatória para o termo escravidão e que foi pensada pelo antropólogo Claude Meillassoux, para quem a escravidão:

"é uma um modo de exploração que toma forma quando uma classe distinta de indivíduos se renova continuamente a partir da exploração de outra classe. Ou seja a escravidão aparece quando todo um sistema social se estrutura com base na exploração e na perpetuação de escravos continuamente reintroduzidos seja por comércio ou por reprodução natural". (MEILLASOUX Apud SILVA e SILVA, 2006, p. 110.)

Os autores discutem ainda a problématica encontrada nas mais diferentes sociedades em que a escravidão esteve presente, para distinguir o escravo dos demais indivíduos submetidos a trabalhos compulsórios, como o servo, por exemplo, e destacam a condição jurídica como o principal fator. Nesse sentido, o escravo se diferencia por ser propriedade do senhor, não sendo reconhecido como pessoa, mas, como objeto. No entanto, daí decorre uma outra questão, pois, por mais que o arcabouço juridico das sociedades escravistas afirmasse tal condição para  escravo, o julgavam como pessoa em situações de crimes e delitos. O interesse em desumanizar o escravo era corrente entre os senhores, o "escravo-coisa" seria o escravo ideal, mas na realidade, no dia-a-dia, isso não era possível de ser sustentado, porque até mesmo para exercer as funções que lhes eram designadas era necessário utilizar a inteligência, ou seja, uma capacidade humana. (SILVA e SILVA, 2006, p. 112-113).

Muitos filósofos, pensadores, cientistas sociais susterantaram por muito tempo essa noção engessada da instituição escravidão e do próprio escravo, porém, pesquisas mais atuais acabaram por superá-la. No Brasil, sobretudo a partir da década de 1980, os autores começaram a atentar para as relações interpessoais entre senhores e escravos, e importantes trabalhos foram mostrando o quão diversa e complexa é a instituição da escravidão. Se por um lado não se pode negar o âmbito dos castigos corporais, da dureza das atividades impostas, por outro é impossivel continuar afirmando que o cativo não possuia vontades, não defendia os seus interesses. Muitos mecanismos de defesa, de negociação foram sendo apontados por historiadores, em importantes trabalhos, nas últimas décadas, como Sidney Chalhoub, João José Reis, entre outros.

A escravidão no Brasil perdurou por alguns séculos, tendo íncio no século XVI, com as lavouras de açúcar. Os cativos aqui chegavam para trabalhar nas mais diversificadas funções, primeiro destinados ao campo, como vimos, e mais tarde, também na cidade. Chegavam sempre em grandes quantidades, trazidos em navios, sem a menor condição de higiene, os chamados navios negreiros. No Dicionário do Brasil Imperial (1822- 1889), Ronaldo Vainfas, mostra algumas estimativas da entrada de escravos nos portos brasileiros: 100 mil africanos no século XVI, quatro milhões nos séculos XVII e XVIII; e mais de um milhão e meio, nos últimos 50 anos do tráfico, na primeira metade do século XIX. Isso sem mencionar os que morriam no trajeto até o Brasil. (VAINFAS, 2002, p. 237).

Ao chegarem era levados aos mercados de escravos, onde eram vendidos com base nas suas características físicas, pois assim, o senhor julgava a capacidade de produção do cativo. A região de onde vinham também influenciava na hora da compra, uma vez que, em cada região desenvolviam-se atividades diferentes e poderia acontecer do escravo ser melhor adaptado a determinada atividade.  As condições de vida eram  precárias, o trabalho, sobretudo, nas lavouras era pesado. Os escravos tinham que adaptar-se a uma nova realidade e a uma cultura totalmente diferente da sua.
Agora que já fizemos uma pequena introdução vamos aos comentários, ou melhor, ao trabalho!




Referências:

SILVA, Kalina e SILVA, Maciel. Dicionário de Conceitos Históricos. 2. ed. - São Paulo: Contexto, 2006.
VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.